É fato que saúde é do que mais precisa o ser humano. Todos
rezam pedindo isso, pois, sem ela não se tem o restante. Vou mais longe e digo
que a única coisa digna a se pedir para alguém é a saúde porque todo o resto
pode dar errado. Peça um emprego para alguém e isso pode não sair como você
desejava, o mesmo com todos os demais pedidos, menos com saúde, pois não há
duas medidas para saúde.
O princípio básico de ser saudável é que todo excesso ou
deficiência gera desequilíbrio, causando vários transtornos a longo prazo.
Vamos, para efeito de compreensão, dividir a saúde em física, emocional e
mental. Existe o desequilíbrio causado pela mediunidade e por fatores externos
que incidem na pessoa que é médium.
No que concerne à parte emocional, o primeiro desequilíbrio
é o sofrimento causado pela forma como tratam o médium. Isso ocorre por que não
levam a questão mediúnica a sério ou a levam a sério demais a ponto de sentirem
medo ou simplesmente porque a pessoa não está interessada em seu sofrimento.
Não dormir à noite é o que há de pior para um ser humano, mas para um médium é
ainda mais perigoso. São noites insones, mas com acompanhante(S). Gente que
você não sabe de onde veio nem pra onde vai, e que não param de contar desgraça
e pedir ajuda. No filme “Ghost- do outro lado da vida” (Paramount Pictures,
1990, dirigido por Jerry Zucker), dá para se ter uma ideia através da
personagem vivida por Whoopi Goldberg, falando a noite inteira com o rapaz-fantasma
que não a deixa dormir.
Outra situação: você está num momento intimo o tal do “enfim
sós” com o seu amor, mas isso não existe, pois, você está enxergando gente
empoleirada em todo canto, fazendo até apostas de quanto tempo isso vai durar e
você escuta. O que acontece? Você brocha e a galera cai na gargalhada. Seu
(sua) namorado (a) diz, ao sair: “eu te ligo, tá”? Se você for uma médium, provavelmente
escutará a pérola: “você não gostou? Eu não a satisfiz”? Você responderia que
brochou porque espíritos sentados em cima da TV falaram que ele está mentindo
sobre gostar de você? E quando a plateia é de fantasmas camaradas como seu avô,
seu tio, a velhinha que você pensou ser sua amável vovó? Gente que você apenas
viu em foto, mas da família, todos ‘gente boa’. Que sorte que a visão e a
audição mediúnicas são difíceis de encontrar, não é?
Algo bastante corriqueiro para o médium é sofrer “por
antecipação”. Coloco entre aspas porque tendo ele clarividência e enxergando o
seu futuro ou de alguém próximo, o tempo já não será uma coisa futura, mas
estará acontecendo em tempo real. Pode não ter acontecido para o resto do
mundo, mas para quem viu, ver é o principal dos nossos cinco sentidos, está
sendo vivido no tempo presente. Começam,
então, as emoções naturais de quem vê algo que não queria que ocorresse ou, ao
contrário, quer que aconteça logo. Exemplo: você vê a morte do seu avô. É algo
que já era esperado em razão da sua idade, mas você não está preparado, terá
que fazer provas no fim do ano, convive com um namorado que lhe está dando mais
tristeza que prazer, sua saúde não está bem. Não é que você não queira que seu
avô morra, principalmente quando sabe que é melhor para ele. Porém, para você
não é um bom momento para sofrer a perda de um ente querido.
Lidar com esse sofrimento emocional que, repito, para um
médium está no tempo real, embora alguns contestem, tem consequências na sua
saúde. Quando recebi a comunicação mediúnica de que meu avô iria morrer, tinha
apenas 15 anos e o que uma pirralha desta idade pode saber acerca de “processar
os sentimentos relativos à perda”? Não conseguia falar para a minha família o
que se passava comigo, nem entender a agonia que sentia.
Perguntei a meu avô por diversas vezes: “Vô, o senhor está
bem”? Achava que ele poderia me ajudar a entender as visões que vinha tendo e
ele respondeu do jeito que achou correto e que não foi: “Estou cada vez melhor...
cada vez melhor...”. Acreditava que o ‘estar melhor’ era não morrer, mas isso
ia de encontro às visões que tinha. Cada vez que ele dizia estar bem, eu tinha
uma visão mais forte dizendo-me o contrário A mania de algumas entidades
falarem por trocadilhos, parábolas do cacete ou profecias idiotas cheias de
poesia me irritava. Meu avô parecia estar feliz em morrer, droga, como eu iria
saber? Era a primeira morte que viria a sentir nesta existência e o baque foi
terrível. Adoeci, tive um choque anafilático com o antibiótico receitado ,por
pouco não morri, perdi provas no ultimo bimestre do 3o colegial, quase perdi o ano e o vestibular.
Quando voltei às aulas precisei ir carregada de tão doente que fiquei. Fiquei
mal com a perda? Sim, mas pior ainda em razão dos dois anos de conflito que
vivi vendo coisas que as outras pessoas não viam. Impossível passar bem vivendo
tais problemas na infância e adolescência.
E quando você visualiza algo bom chegando, tipo um filho que
vai nascer em dois anos ou uma pessoa linda que vai aparecer? Quem não fica
tenso por ver uma coisa boa chegando e o tempo parece uma eternidade? Você já
viu como fica cachorro faminto vendo o dono preparar sua comida? É assim que a
gente fica: babando. Não que depois não venhamos a nos arrepender de certas
coisas pelo caminho, mas o melhor da festa é mesmo esperar por ela.
Como se diz, ”pimenta nos olhos dos outros é refresco”, o
seu sofrimento emocional não costuma ser levado a sério, pois não podem
visualizar o que você alega estar vendo, mas saiba que a dor emocional é
sentida pelo cérebro como a dor física. Ele não distingue a diferença entre
machucar o pé ou levar um pé na bunda, apenas detecta a presença da dor e reage
a ela. Qualquer um que pratique alguma das medicinas ditas alternativas sabe
que uma dor emocional, a longo prazo, leva ao desequilíbrio, que, por sua vez,
leva à doença física.
O órgão da mediunidade é o cérebro e o médium está sujeito a
n- doenças mentais e cerebrais. Agentes externos podem provocar esses
desequilíbrios, como obsessores - aqueles que, não tendo o que fazer, ou
querendo fazer demais, grudam em uma pessoa. Em contra partida, o médium está
sujeito a ser obsessivo em relação a uma pessoa encarnada, ou desencarnada ou a
algo, como uma obsessão religiosa.
Muitíssimo comum é a loucura, sem origem física, aquela
sujeita a surtos assustadores, ou convulsões, muito fácil de ser confundida com
patologias psiquiátricas, mas, se forem causadas por uma questão mediúnica, o
tratamento resulta em cura total. Ao contrário, doenças como a esquizofrenia e
o distúrbio bipolar ainda não têm cura no corpo físico. Dentro disso, a
variedade de patologias é vastíssima, pois se tem muitos tipos de obsessão, com
vários tipos de obsessores, e juntando com diferentes tipos de distúrbio bipolar,
como exemplo, que são quatro, resulta em bons abacaxis para descascar.
Existem esquizofrênicos médiuns, pois desgraça pouca é
besteira, e certos tipos de obsessores gostam muito de usá-los para fins
escusos. Um esquizofrênico não irá se curar, mas será beneficiado, e seus
familiares mais ainda, através de um tratamento espiritual que acompanhe o
tratamento clínico. Tive contato com pessoas com doenças mentais físicas e sei
a dificuldade na vida de quem é próximo delas.
Médiuns estão sujeitos a derrames, tumores e câncer
cerebral. Se o caso for kármico, destino, dívida, não há o que fazer, a
medicina da terra tem que estar acompanhando. Também estão sujeitos a doenças
do sistema imunológico e doenças autoimunes, pois a ‘moeda’ nas transações
entre mundos é o plasma e a linfa do corpo do médium e, não havendo uma boa
reposição desse plasma, as alterações causarão problemas a nível físico.
Médiuns apresentam alterações das funções do organismo,
desequilíbrios que apresentam quadros clínicos, mas não são detectados em
exames laboratoriais e radiológicos, e é muito triste escutar: “É tudo da sua
cabeça”, é psicossomático, você quer estar doente. Antes de a doença chegar ao
plano físico, estava no espiritual, e existem tratamentos, das conhecidas
linhas naturalistas, que aceitam e tratam esses problemas de forma
individualizada mas não fragmentada. A abordagem é correta, mas se a doença vem
de outras pessoas, cargas energéticas que não são suas, sem descobrir a fonte,
não haverá cura.
É comum problemas sexuais andarem juntos à desequilíbrios da
condição mediúnica. O estudo sobre kundalini e chacras vai ajudar a entender o
funcionamento desse sistema. Quanto à sexualidade, os desvios são apenas dois:
querer sexo demais e não querer sexo algum.
Alterações súbitas de comportamento sexual como sado-masoquismo podem acontecer
se o médium estiver com um obsessor desse nível, e tudo o que é, mesmo dentro
dos padrões atuais, considerado fora do normal para indivíduos saudáveis, é
problema associado à mediunidade. A ausência do desejo é desvio, sim, e há
obsessores que o tiram propositadamente para machucar a vida da pessoa que
perseguem. Doenças sexualmente transmissíveis são punição, ou melhor, cura,
pois a doença é o caminho para o reequilíbrio como um freio num cavalo que não
parar de correr.
Para explicar qual a melhor parte da questão sexual, falo de
uma lei da física que diz: dois componentes distintos, dentro do mesmo
recipiente, tendem a se equilibrar em temperatura, moléculas, cargas
moleculares, ou seja, em tudo procurarão equilíbrio de forças e potências, com
exceções como óleo e água. A VIDA SEXUAL É IGUAL. Com quem você se deita,
repartirá metade de seus karmas, de suas energias, boas e perversas, sejam
emocionais, mentais, astrais, etc. A marca daquela troca é para sempre, porque o
sexo abre portas onde passará tudo que estiver ao redor, bom ou ruim. Pode ser
uma transa ‘rapidinha’ ou ‘compridinha’, tocou, passou. Você sai com o dobro de
karmas e energias que entrou e compartilha metade do que era seu, como se a
parte que saiu fosse uma duplicata da que ficou com você. Não fique nervoso,
vou explicar como reverter a situação para algo melhor, mas pense no que foi
dito e reavalie aquela pessoa que pode ser bonita, mas tira mais energia do que
dá!
Médiuns sofrem de gastrite, nervosismo, síndrome de pânico,
não só de cargas energéticas vindas de terceiros, mas porque são humanos e
sentem mais coisas que humanos normais. Se forem treinados conseguem reverter
parte dessa situação, mas sem treino a maioria cai no lado obscuro da força,
vivendo vidas que não precisariam viver.
Na maioria dos casos, nascer com mediunidade significa que
você vai lavar roupa suja para o pessoal da família na qual nasceu, para o
cônjuge, descendentes e para outras pessoas com quem tem vínculos diversos,
desta e de outras vidas. Sabe, aquelas pessoas velhas que costumam ter
aparência encurvada, movimentos lentos, parecem pensar devagar? Os anciões,
entretanto, são do jeito que são porque suas vidas se encarregaram de torná-los
assim e carregam o peso dos outros. Choram mais porque viveram mais e sabem,
com muito mais antecedência que você, a desgraça apontando no horizonte, ou
você fazendo me#*@ com a cara mais feliz do mundo. Não é motivo suficiente para
chorar? Eles sabem que você não vai ouvi-los, que a coisa levará um tempo longo
para se estabilizar, e que sobrarão consequências para eles e para todos os
envolvidos. Os idosos merecem respeito pela sabedoria que adquiriram através do
tempo.
As cargas energéticas que, com o correr do tempo, você
sentirá na própria pele, advirão de várias fontes. Existem as que vêm pela
posição que você ocupa na família, outras por cargas karmicas familiares ou
pessoais, pela idade, pelas conjunções planetárias. Independente de onde
venham, causam cansaços inexplicáveis, doenças que não aparecem em exames,
sensação de usar uma armadura para resolver tarefas simples. O mal-estar passa
tão rápido como começou. De repente aquele primo de quem você gosta muito já não
está mais doente, sua mãe melhorou o humor, seu irmão “quase” sofreu um
acidente, mas agora está tudo sob controle. Durante o evento, cujas cargas você
estará absorvendo, não haverá meios de analisá-lo, muito provavelmente para não
tentar interferir com a ação que virá a se concretizar. Quando você tem acesso
a uma informação ruim sobre o futuro, saiba que lhe foi permitido visualizá-la,
para que algo pudesse ser feito, se não para evita-la, para então se preparar
da melhor forma possível.
Há um caso que presenciei. Uma entidade avisou certa
família, constituída de mãe, pai e três filhos, que o pai teria um ano de vida
e que eles teriam de por suas contas em dia. Quase machucaram o médium que foi
instrumento da comunicação e isso teria ocorrido se pessoas presentes não os
tivessem afastado. A família não queria acreditar, de forma alguma, e
consideraram a mensagem uma ofensa. O pai possuía uma empresa com muitas
dívidas e morreu um ano após a comunicação ser passada. Como não foram tomadas
medidas para salvar os seus bens e a empresa, a família, logo a seguir, perdeu
tudo o que tinha, inclusive os seus rendimentos, a casa em que moravam, o
carro, a própria empresa e ainda ficou devendo dinheiro, por serem não só
herdeiros, mas sócios da firma. A mensagem de morte certa não é comum, mas o
Outro Lado, se tivesse sido ouvido, poderia ter ajudado a família a não padecer
tanto. A parte Deles foi feita, mas a de quem recebeu a comunicação não.
Como as uniões mais fortes são as de sangue gerado, ou seja,
as que você tem com filhos, se as cargas a serem superadas forem de ex-maridos,
lamento dizer que a consequência é eterna. Se ele passar mal, você sentirá
mesmo que esteja do outro lado do planeta. Se tentarem fazer mal a ele, você
vai compartilhar na própria pele. Na hora que você e o seu ex desencarnarem, e
ele voltar para o inferno de onde saiu para te ferrar, você ainda terá ligação
com ele. Não reclame comigo, mas sim com aqueles que fizeram as regras. Se
encontrá-los mande minhas melhores recomendações de pesar.
Nesses confrontos perderá muitos bichos de estimação, às
vezes de mortes tristes, repentinas, e isso será para protegê-lo de males
físicos. Os animais que mais amamos irão primeiro, e parece que há um
consentimento desses lindos seres, que, por amor ao dono, se sacrificam. Eles
têm um sistema de encarne/ desencarne mais rápido que o nosso e sabem disso,
pois estarão reencarnados antes mesmo que você termine de chorar por eles. Será
escolha sua não ter animais por receio de vê-los morrerem, mas entenda que quem
não é médium também vê seus animais morrerem e viver com medo do que pode
acontecer faz com que você simplesmente não viva.
A história mais marcante pela que passei com animais de
estimação foi a da minha égua Antuata. Era mestiça de Apaloosa com Crioulo, de
um dourado muito bonito, tanto pelo, como crina. Se, porventura, alguém a
montasse sem meu consentimento, ela jogava a pessoa fora da sela. Eu tinha que
chegar perto e dizer que podia passear com a pessoa que iria montá-la e tudo
corria bem. Eu a vi alguns dias antes de desaparecer e ela me disse que teria
de me virar sozinha, pois teria de ir embora. Achei estranho, pois não pensava
em vendê-la. Foram necessários muitos vizinhos e sete dias de buscas para
encontrar seu corpo e o do potro que morreu com ela, quando pariu. Mais tarde,
entidades disseram que ela se ofereceu para não me deixar passar por grande
choque energético, num momento delicado para mim. Não é fácil, até hoje, viver
a ausência dela.
Vou falar um pouco sobre tratamentos de saúde e intervenções
cirúrgicas e suas consequências, estas não “identificáveis” por pessoas comuns.
Tratamentos de saúde são feitos quando há uma necessidade e
são de caráter temporário, mas avalie profundamente se é realmente o indicado,
se está numa emergência ou não. Por exemplo, se você estava andando a cavalo,
caiu, quebrou sua perna e teve uma fratura exposta, terá que ir ao
pronto-socorro e corrigir a fratura, mas fazer uma intervenção cirúrgica nos
ossos porque seu desenvolvimento não está do jeito que deseja, é diferente. O
acidente é uma fatalidade e a intervenção cirúrgica é passível de discussão.
Por que tanto cuidado? Tudo que for feito em seu corpo gera
uma marca no espiritual para sempre mas como ocorre com o tronco da árvore,
isso será coberto pelo tempo e por outras experiências. Há marcas que você
escolhe outras não. Cada vez que um médico ou terapeuta põe a mão, você se
modifica. Os médicos da terra já entendem isso e conheci muitos que preferiam,
sempre que possível, deixar a situação do jeito que estava, do que fazer algo a
respeito.
Vou dar um exemplo: em 1970, era considerado ideal colocar
botas ortopédicas nas crianças que começavam a andar, para que o
desenvolvimento da coluna vertebral fosse o “correto” e impedisse dores
futuras, porém, meu ortopedista não quis colocar botinhas em mim. Quando
adulta, com um problema na coluna diagnosticado, perguntei a ele por que não
aconselhou que as usasse. Ele respondeu que a coluna era um sistema de
compensação maravilhoso, que balanceava outros desvios do corpo que era, por
assim dizer, na medida para cada um, e que mexer nisso não era garantia de
perfeição ou de menos problemas no futuro, no que concordei plenamente com ele.
Mais tarde entendi que a torção da minha coluna era, neste caso específico, a marca
do aborto que havia sofrido e a minha experiência dizia que mexer em uma marca
poderia causar dezenas de outras.
A nossa medicina da terra percebe que não sabe muito. A
medicina do Outro Lado tem certeza de que não sabemos nada, mas somos fruto de
nossos merecimentos e não vamos xingar nossa medicina, principalmente depois do
avanço espetacular nestes últimos 60 anos. Então, saiba que uma cirurgia abre
mais que só sua carne, ela corta o corpo espiritual e, ao fechar os pontos da
carne, nem sempre o espiritual é suturado, a não ser que haja uma equipe médica
para sua carne e outra para seu espírito. Na realidade, é só pedir que eles
aparecem sem cobrar.
Se falar de todos os pequenos detalhes que podem dar errado,
vou apavorá-lo, leitor, mas quero mencionar o exemplo do parto: a anestesia que
os naturalistas xingam para não tomarmos, nós xingamos para tomar. Cada caso é
um caso que depende do quanto a pessoa tolera a dor, mas sentí-la causa
estresse ao corpo, provoca um “envenenamento”. Então, na sua vez de trazer os
pequenos para a terra, faça como se sentir mais confortável e fique longe de
pessoas de boa intenção, que irão querer estar com você. Afaste-as se sentir
melhor, e o pai.... Se ele obedecer, não vomitar ou desmaiar e ajudar, em vez
de atrapalhar, dá para pensar em ficar, mas lembre-se de que ele pode vir a ser
seu ex. Como você quer lembrar-se do parto de seu filho, e leve em consideração
que dor prolongada enfraquece seu períspirito e não é boa hora de se estar
muito aberta para energias que não as do parto.
As crianças deveriam ser protegidas de tudo o que lhes faça
mal, mas se houver como as deixar decidirem o que fazer em alguns anos, isso
deve ser respeitado. A circuncisão é melhor ser feita quando o menino é
pequeno. Furar a orelha das meninas pode ser deixado para mais tarde, mesmo que
elas reclamem que “agora vai doer”. Tatuagens ficam no corpo espiritual, mesmo
depois da morte do corpo físico, então, mesmo o adulto deve ter muito cuidado
com o que escolhe, pois os gostos mudam com a idade.
Sei que vendo tudo isso ser dito faz com que o pensamento
seja: “não quero trazer carga de ninguém, não quero ver gente morta, quero me
livrar do ex-marido, não quero perder o meu cachorro”! Estes capítulos, mais
uma vez, falam sobre o que acontece com frequência. Espere ler o livro todo
para saber das alternativas que existem. Nunca desista de algo só por que está
difícil.