Friday, November 24, 2023

O Outro Lado

 

Agora vamos nomear os bois: o Outro Lado, o Outro Mundo, Mundo dos Mortos, onde tem mais gente viva de verdade que aqui. A física ajuda a entender e provar se o ovo veio primeiro que a galinha.

Relembrando o exemplo da agua, se hipoteticamente você segurar apenas uma molécula de água, não verá nada, mas o povo do Outro Lado consegue enxergá-la, sim, e dirá que é água. Agora, quando os cientistas disserem , com exatidão, quantas moléculas de água são necessárias para que a água apareça aos nossos olhos, creio que teremos a medida da fronteira entre Lá e Cá. Da mesma forma, não é necessário que sua carne e seus ossos tenham o número de moléculas do Nosso Lado para que você, tecnicamente, exista.

Agora, quero lhe apresentar os átomos e as moléculas da nossa história. Dez livros não falariam sobre tudo, e, assim como não existe uma pessoa que possa dizer que conhece todos os povoados do mundo, não conheço quem tenha visto todas as dimensões do nosso planeta. Essa história de mundos paralelos, do que vi, são as mesmas divisões que há entre hidrogênio, oxigênio, H2O e água. Também vi que, embora seja ensinado que os opostos se atraem, os iguais andam juntos.

O Outro Lado (estamos na realidade dentro dele, como a gema dentro da clara) é como uma cebola, cheio de camadas. Falando em humanos, o nível mais próximo do nosso, aquele que 95% dos que morrem enxergam ao acordarem, é igual a este mundo, com prédios, parques, carros e divisões de nacionalidade, mas não de classes como no nosso aqui, aonde pobres vão para lugares humildes e ricos para mansões. O merecimento que toda religião fala: daqui nada se leva. O bom ou mau nome é a única divisão de classes. Deus realmente vê tudo inclusive o bacana rico que achou que dando dinheiro à caridade e estuprando a esposa de noite, vai pra casa do c@#@lho, porque lá tem! Nessa primeira dimensão encostada a nossa, existe um sistema jurídico, mas, verdade seja dita, a justiça mais perfeita é a que você carrega dentro de si e este sistema é o mesmo que faz a pedra pomes flutuar na água e o granito afundar, acontecendo o mesmo com almas. Justo seria alertar que você não deveria se preocupar com o que vai acontecer depois, mas com o que faz agora porque isso irá dizer para onde você vai.

Cito o exemplo do meu pai que morreu na preparação para uma cirurgia cardíaca. Vim a vê-lo no velório, as 3:00 da manhã, de avental cirúrgico, com soro na veia, e dois enfermeiros o acompanhando. Estava meio grogue e ria a solta. Vi ele olhando o próprio corpo no caixão e o velório, ria de tudo e seguindo os enfermeiros para um túnel de luz. Pude acompanhar visualmente levarem-no para outro hospital, para refazer o coração do corpo espiritual que havia se danificado no corpo físico num procedimento cirúrgico muito parecido com o que teriam feito aqui, se o corpo dele não houvesse perecido antes. Aprendi, através de experiências que vivi, que cada vez que a medicina avança, o conhecimento foi liberado pelo Outro Lado, pois a hora é chegada.

O melhor seria que você, leitor, veja por si próprio muitas das coisas sobre as quais falo neste livro, para que tire suas próprias conclusões. Cada experiência pela qual passamos está divinamente encaixada em nossa capacidade de compreensão. Se não, como pode que milhões de pessoas passem por uma árvore em mil anos e apenas a uma delas é mostrado que a árvore possui uma substância de grande uso para a medicina?

Tenho visto muitos problemas serem causados por má compreensão do que seja Lá e Cá, ou o Outro Lado e o nosso Lado. Na maioria das vezes a incompreensão não se deve a uma supervalorização, mas ao pouco caso para com pessoas que vem dessas dimensões e que não deveriam ser desrespeitadas não só por que ninguém deve ser desrespeitado, mas por que elas vêm para ajudar e essa falha atrasa o trabalho a ser feito. Se você faz parte da ‘tarefa’ deles, ao atrapalhar a situação, terá que aguenta-los, ou o problema que está lhe sobrecarregando, por mais tempo. Aqui o aviso: ninguém gosta de empata f*#@. Nem nós, nem eles.

Os erros mais comuns que vejo são os mesmos que uma pessoa sem conhecimento comete por não saber ler um mapa, ou seguir uma indicação. Por incrível que pareça, muitas pessoas não sabem que existe algo além da cidade onde moram. Não sabem que Minas Gerais é um Estado, Brasil é um país, América do Sul faz parte das Américas e estas estão situadas no planeta Terra que está no sistema solar. Bom, se muitos não sabem ler um mapa rodoviário, que dirá saber onde estão as outras dimensões, em relação a nós.

Para ilustrar o que acontece muito e gostaria de ver mudar, imagine uma excursão de argentinos vindo para o Brasil, para um jogo no Maracanã. Eles sabem onde é o Rio de Janeiro e lá encontram um grupo de paulistas, não de cariocas, torcedores roxos com quem começam uma conversa, na língua deles, em que falam “vocês cariocas se acham o máximo, mas temos certeza que ganharemos hoje, pois todo mundo sabe que se não fosse por nós o futebol não valeria a pena além dos gaúchos não sobreviverem sem o nosso turismo!”. Bem, não quero nem saber a resposta desta história hipotética, mas xingar a mãe dos argentinos ali seria o de menos. Se os brasileiros fossem falar coisas suaves assim na Argentina seria igualmente estúpido. Esse exemplo hipotético é o que vejo toda hora de nós, no Nosso Lado, para com Eles do Outro Lado.

No passado as religiões se encarregaram de dar nome para algumas dimensões. Mesmo que não fossem muito específicos, ou mesmo corretos, era necessário nomear as coisas para que pudéssemos entendê-las e, sendo necessário, mais tarde corrigir erros de definição, ou seja, havia que se começar por algum lugar, daí vieram às definições de céu e inferno, mais tarde um meio termo como purgatório.

Essas definições estão corretas? Não estão erradas, mas foram escritas por humanos de suas épocas, calcados em religião, e fizeram a sua parte num mundo onde o conhecimento era para poucos. Nesse contexto, o céu foi denominado como tudo que é bom e desejável e o inferno como tudo que é ruim, completamente indesejável e odioso. Para que não houvesse nenhum cara chato querendo perguntar sobre essa ordem de coisas, falaram sobre monstros horríveis no inferno e criaturas maravilhosas no céu, achando que assim estava resolvido e pronto. Engraçado que disseram o mesmo dos mares e hoje estamos aqui nas Américas. Sabendo disso, vamos rever a historia que contaram com outros olhos? . É bom lembrar que este não é um livro sobre filosofia e Teologia.

Esqueça conceitos primários de bem e mal. Começaremos pelo Céu cuja localização não é acima, em termos geométricos. É correto dizer que ele é mais leve que aqui porque Lá a matéria é mais rarefeita que a nossa. Então defina céu como a parte que inicia do que é um centigrama mais rarefeito que aqui até o que você pode imaginar em termos de rarefação. Na realidade, o céu e o inferno não têm limites, nem o universo, portanto ele será estabelecido pelo que você consegue ver, e vai compreender que o que está além também existe, mas você não pode senti-lo com os seus sentidos, então deve ser deixado para quando for possível.

O Céu pode ser dividido em sete círculos (os assírios já falavam nisso) e tem muita gente morando nesses lugares, tendo localização e espaço que podem ser sentidos, portanto definidos. Estes espaços e localizações não são mostrados para a maioria dos humanos encarnados, pois eles dependem da dimensão do tempo, que não é fácil para nossa mente compreender. Então, existe a latitude, a longitude o espaço e o tempo, no endereço do convite de casamento. Não dá para explicar mais que isso.

Cada círculo tem proprietário, um governador geral ou um rei, como queira chamar, não importa só que você entenda que há autoridade, e hierarquia ali, como numa empresa, só que o cargo é ocupado por outras razões. Dentro de cada círculo, existe o mesmo que os estados e municípios. Importa que você saiba que existem e que há diferença não racial mas funcional entre um camarada do 2º e do 5º círculo do Céu, que são muito responsáveis e que gostam de ficar por Lá não de vir passear, embora possam fazer isso.

Já o Inferno não está abaixo, mas abrange tudo que for mais pesado que nós, desde um centigrama mais pesado até o que você concebe como mais pesado que tudo. Ele também tem sete círculos, mas porque círculos? Pelo mesmo motivo que o Universo, a Terra e as elipses ao redor do sol são curvos. Esses círculos têm os mesmos sistemas de autoridade e regiões como foi dito sobre o Céu.

O purgatório é onde fica tudo que não é nem preto, nem branco, nem quente, nem frio. Todos que não puderam, ou não quiseram, ser mais rarefeitos, nem mais densos, ficam na sala de espera. Como é um local para quem está meio a meio, tem de tudo. Quanto mais parecido com os rarefeitos, quanto mais a localidade fica perto do céu, quanto mais denso, mais perto do inferno.

Agora vamos mudar os nomes para uma definição mais apropriada: Céu é Acima, Inferno é Abaixo, porém, se falarmos do Inferno na concepção judaica, cristã e muçulmana não é o Abaixo, mas um departamento correcional para a raça humana que lá foi aberto. Um pequeno espaço maior que o planeta Júpiter, para não ter que misturar raças que não mereciam um humano por perto, como as baleias. O Inferno é quase que exclusivamente humano.

Acima e Abaixo podem ser considerados s nossos polos Norte e Sul. O Leste e Oeste, desta forma, são os lados esquerdo e direito e possuem dimensões paralelas como os círculos do Acima e Abaixo. Estes são países de outras raças, primas nossas, que correm em paralelo, evoluções distintas, às vezes parecidas conosco. Quanto mais próximo da nossa linha latitude, mais semelhanças com o nosso mundo. Nem sempre é bom entrar em contato com esses primos, pois, como já disse, nós somos a parte rica e soberba da família. Possuímos riqueza e não a compartilhamos, mas sempre queremos ver o que dá para tirar de favores dos parentes pobres. Eles sabem disso e podem cobrar de volta quando algo é indevidamente pedido.

Mesmo assim, essas designações são imperfeitas. Quando muito servem para nos localizar e dar nome aos bois. Acima, Abaixo e Lados são nomeados nos tendo como centro de observação. Em física, a posição do observador é um fator determinante, então, se você é um ser do 5º círculo jupteriano, o livro não está correto, não é para você, nem serve para entender como humanos são, mas como estou falando sobre sobreviver à mediunidade, sendo humana e encarnada, essas referências nos bastam.

Nos outros planetas há vida, nas estrelas também e em cada um existe o Acima, o Abaixo e os Lados próprios a cada um, então imagine quanta gente tem no Universo. Somos feitos de poeira estelar bem mais do que imaginamos. Os cientistas procuram vida fora da Terra, mas em uma pequena minoria ela existe como aqui. Na grande maioria não têm corpo material, são espíritos. Se eles vêm aqui? Não pude chegar a uma conclusão se são constituídos de matéria como a nossa, pois os vi com olhos mediúnicos e não sei se gostaria de vê-los em “carne e osso”, pois os que conheci me mostraram que o físico Stephen Hawking está certo: culturas mais avançadas, boazinhas ou não, tendem a ser um efeito nocivo para culturas menos evoluídas. A história mostra bem isto.

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