Sunday, November 26, 2023

Abusos do medium em cima de outros

 

Médiuns tiraram vários proveitos, já que a linha entre moral e amoral sempre foi tênue. Aqueles que tiveram consciência de seu poder sobre a ignorância das pessoas locais e tinham um poder mais perverso, o da manipulação mental, fizeram a festa. Esses indivíduos são mais chatos ainda quando morrem porque adquiriram conhecimento na terra e continuam usando contra desafetos ainda encarnados.

Pitonisas, profetas e profetisas estavam em transe quando profetizavam, mas podiam usar do poder político que adquiriam, através do encantamento que o transe produzia nas pessoas, para seus propósitos. Muitas guerras foram feitas sob influência destes médiuns, como hoje a incitação à guerra por motivos religiosos, escondendo as verdadeiras razões por trás da santidade religiosa. Qual seria essa verdade? Os sete pecados capitais, que só são pecados porque são excessivos. Um pouco de paixão é bom, mas o excesso se torna danoso. Qualquer um dos sentimentos exarcebados se transforma em um dos pecados capitais, causando, há muito tempo, guerras ao redor do planeta, à saber: soberbia, luxuria, inveja, orgulho, ganância, raiva, ignorância, impertinência.

Helena causou a guerra? Sim, ela era realmente desejável, era filha de uma deidade e esse poder parecia muito para os simples mortais. O que isso tem a ver com mediunidade? Ela era médium, como todo filho de deidades. Tróia representava um ponto estratégico, mas as Deusas do amor não são associadas a riquezas e poder? Teria sido culpa dela o fato dos homens não saberem resolver seus problemas com mais delicadeza? Foi culpa de quererem se bater em combate por uma mulher e uma cidade tão belas? Homens têm essa natureza mesmo, é patológico, não tente mudá-los. Gostaria de ver uma Tróia sendo disputada por mulheres dispostas a tudo por Aquiles.

Quando a mediunidade é uma arma? Visto que tudo pode ser usado de duas formas, e, como a física bem explica, depende do ponto de vista do observador, essa condição é como a faca que pode cortar um laço que prende, mas também a garganta de quem laçou, sendo ela, em si, nem boa nem ruim.

A exemplo dos maias, povo cujos governantes se degeneraram mais do que qualquer outro que me lembre, foi onde tive a experiência mais intensa de que aquilo que começa bem nem sempre termina bem. Seus sacerdotes eram excelentes, no início, mas devo dizer que a sede por sangue, nesta raça, sempre foi descontrolada. No fim, deu-se aquela matança comparada ao holocausto, mas com mais punhais e menos gás.

Esses sacerdotes do final dos tempos maias tinham muito poder mediúnico, e sabiam o que fazer com ele. Quando esses psicopatas/médiuns (mas que desgraça não?) nasceram naquela sociedade, o conhecimento positivo e construtivo que haviam adquirido já estava estabelecido, bastando pervertê-lo e usá-lo para seus fins lamentáveis.

É um mistério os casos de armadas inteiras desaparecerem no deserto, mar ou floresta. Alguns eram mortos antes mesmo da batalha. Médiuns muito raros, trabalhando como magos, podiam prover isso para seus patrões ou pelo seu próprio desejo.

Menciono também os queridos Filhos da P#*@, sim os FDP, que usavam as sacerdotisas para seu próprio prazer mesmo tendo que força-la através de magia e/ou usando-as em seus rituais.

Médiuns da península arábica usavam escravos ‘vivos’ mas também os ‘não vivos’. Pode parecer legal dizer que gênios da lâmpada existem, mas isso é escravidão da mesma forma.

Então perceba que o uso que você dá ao que possui é o que faz historia. A condição mediúnica pode ser usada como arma. Dois diferentes observadores podem dar informações diversas de uma mesma paisagem, como em tudo na vida.

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