Médiuns tiraram vários proveitos, já que a linha entre moral e amoral
sempre foi tênue. Aqueles que tiveram consciência de seu poder sobre a
ignorância das pessoas locais e tinham um poder mais perverso, o da manipulação
mental, fizeram a festa. Esses indivíduos são mais chatos ainda quando morrem
porque adquiriram conhecimento na terra e continuam usando contra desafetos ainda
encarnados.
Pitonisas, profetas e profetisas estavam em transe quando
profetizavam, mas podiam usar do poder político que adquiriam, através do
encantamento que o transe produzia nas pessoas, para seus propósitos. Muitas
guerras foram feitas sob influência destes médiuns, como hoje a incitação à
guerra por motivos religiosos, escondendo as verdadeiras razões por trás da
santidade religiosa. Qual seria essa verdade? Os sete pecados capitais, que só
são pecados porque são excessivos. Um pouco de paixão é bom, mas o excesso se
torna danoso. Qualquer um dos sentimentos exarcebados se transforma em um dos
pecados capitais, causando, há muito tempo, guerras ao redor do planeta, à
saber: soberbia, luxuria, inveja, orgulho, ganância, raiva, ignorância,
impertinência.
Helena causou a guerra? Sim, ela era realmente desejável,
era filha de uma deidade e esse poder parecia muito para os simples mortais. O
que isso tem a ver com mediunidade? Ela era médium, como todo filho de
deidades. Tróia representava um ponto estratégico, mas as Deusas do amor não
são associadas a riquezas e poder? Teria sido culpa dela o fato dos homens não
saberem resolver seus problemas com mais delicadeza? Foi culpa de quererem se
bater em combate por uma mulher e uma cidade tão belas? Homens têm essa
natureza mesmo, é patológico, não tente mudá-los. Gostaria de ver uma Tróia
sendo disputada por mulheres dispostas a tudo por Aquiles.
Quando a mediunidade é uma arma? Visto que tudo pode ser
usado de duas formas, e, como a física bem explica, depende do ponto de vista
do observador, essa condição é como a faca que pode cortar um laço que prende,
mas também a garganta de quem laçou, sendo ela, em si, nem boa nem ruim.
A exemplo dos maias, povo cujos governantes se degeneraram
mais do que qualquer outro que me lembre, foi onde tive a experiência mais
intensa de que aquilo que começa bem nem sempre termina bem. Seus sacerdotes
eram excelentes, no início, mas devo dizer que a sede por sangue, nesta raça,
sempre foi descontrolada. No fim, deu-se aquela matança comparada ao
holocausto, mas com mais punhais e menos gás.
Esses sacerdotes do final dos tempos maias tinham muito
poder mediúnico, e sabiam o que fazer com ele. Quando esses psicopatas/médiuns
(mas que desgraça não?) nasceram naquela sociedade, o conhecimento positivo e
construtivo que haviam adquirido já estava estabelecido, bastando pervertê-lo e
usá-lo para seus fins lamentáveis.
É um mistério os casos de armadas inteiras desaparecerem no
deserto, mar ou floresta. Alguns eram mortos antes mesmo da batalha. Médiuns
muito raros, trabalhando como magos, podiam prover isso para seus patrões ou
pelo seu próprio desejo.
Menciono também os queridos Filhos da P#*@, sim os FDP, que
usavam as sacerdotisas para seu próprio prazer mesmo tendo que força-la através
de magia e/ou usando-as em seus rituais.
Médiuns da península arábica usavam escravos ‘vivos’ mas
também os ‘não vivos’. Pode parecer legal dizer que gênios da lâmpada existem,
mas isso é escravidão da mesma forma.
Então perceba que o uso que você dá ao que possui é o que
faz historia. A condição mediúnica pode ser usada como arma. Dois diferentes
observadores podem dar informações diversas de uma mesma paisagem, como em tudo
na vida.
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