A forma como uma pessoa lida com dinheiro mostra fielmente
como lida com a vida dela e dos outros. Quando você for avaliar um garoto para
namorar, se for o seu caso, não olhe a quantia de dinheiro que ele tem, mas
como lida com o quanto tem e verá se lhe tratará como você gostaria ou não.
Digo com experiência, pois várias vezes errei em avaliar, os namorados, olhando
os lindos olhos que tinham e não como tratavam a questão financeira. Um dia
você vai entender porque dizem que um casamento começa com Meu Bem e termina
com Meus Bens.
Com todo mundo é assim: se você está triste, a forma como
gastará dinheiro é influenciada, quando feliz ocorre o mesmo. O dinheiro, de
uma forma ou de outra, tem uma energia pesada e densa. Se for boa energia para
você não dependerá da qualidade de ação que foi feita envolvendo esse dinheiro.
Isso dificulta as coisas, pois precisamos dele na nossa sociedade, sendo uma
das formas de prosperidade. Trocar coisas não anda dando muito retorno há
bastante tempo, então como fica? Só posso aceitar dinheiro “bonzinho”? Dinheiro
previamente desinfetado de más energias? Difícil...
Fica obvio que dinheiro proveniente de desvios como
prostituição de menores, drogas, jogo, seja carregado de uma energia diferente
do que aquele que foi conseguido com um trabalho justo, como o do marceneiro
que tira o sustento de suas mãos. Como toda energia em movimento, as notas e
moedas que estão carregadas de uma energia muito pesada transformam-se ao ir
parar em uma casa onde um casal sustenta cinco crianças adotadas. Não acredito
que o homem dessa casa iria recusar um maço de notas por que passou por mãos
cujas energias eram perversas. Ele recusaria, provavelmente, se alguém perverso
pedisse algo ilícito em troca do dinheiro oferecido.
Isso de tesouros com maldição existe? É, existe sim,
lamentavelmente, mas, de novo, o que mata uns engorda outros. Vai depender de
quem você é, em que situação específica o dinheiro se encaixa.
Como regra geral, use sua sensibilidade para saber se o
dinheiro que recebe tem “extras” junto ou não. Independentemente de onde venha
o dinheiro, ou o trabalho pedido, se estiver lhe provocando muito mal estar,
avalie o que está acontecendo e tome uma posição. Se um pagamento que você
recebeu veio carregado de ódio, sem questionar o porquê, decida o que fazer com
ele logo. Se a fonte dele for algo muito ruim e não lhe vier a fazer falta, dê
para a caridade ou ajude alguém. Se esse dinheiro for fazer falta, use-o o mais
rápido possível em coisas que são básicas: luz, água, aluguel, ou combustível.
Não o transforme em algo duradouro, então não compre objetos ou imóveis. Não compre
nada que você use no corpo: roupas, joias, relógio. Prefira não comprar comida
com ele, se possível.
Por que tudo isso? Se esse dinheiro chega com a energia
perversa direcionada a você, é uma forma muito poderosa de atingi-lo, já que
você recebeu com suas mãos, você aceitou. O que quer que contenha esse
dinheiro, terá “permissão” para entrar. Veja o exemplo: uma pensão dada com
ódio pela pessoa que paga, por não concordar que quem recebe, é bem diferente
de um salário recebido num emprego onde o patrão está contente com o seu
serviço, ou em um emprego concursado no qual você passou por mérito próprio. Quem
já passou por isso sabe que dinheiro dado com ódio, não rende e parece que tudo
que é comprado com ele quebra ou não vai ‘para frente’.
O oposto, um bom negócio feito, um dinheiro que foi recebido
com o sorriso de quem pagou, fica na carteira como que dando cria de mais
dinheiro, pois parece que rende mais. No Brasil, quando se faz a venda de bois,
a pessoa que vende, como costume, dá um a mais chamado ‘boi de parta’, ‘boi
madrinha’, que ele próprio escolhe, para “abençoar” a boiada vendida. Se você
oferecer um boi viçoso, o cliente voltará. Se for um boizinho mirrado que morre
a caminho, é mau sinal. Acredite nessas que parecem “crendices populares”: têm
sabedoria energética por trás.
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